segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O amor perfeito....


O amor perfeito não se esconde em disfarce de egoísmo, procurando a própria satisfação, a realização única e exclusiva de seus desejos.
O amor perfeito se revela em detalhes, em desprendimento, na capacidade de sempre desejar o bem maior para a pessoa amada.
Quando o amor perfeito nasce, abre-se uma janela no céu e os anjos tocam harpas de doce canto, inebriando as almas apaixonadas, pois o amor perfeito é união de almas, nunca de corpos, e jamais se refugia na dor de alguém, apenas na alegria própria do amor.

O amor perfeito liberta, jamais prende a qualquer algema, seja ela de que nome for.
O amor perfeito aceita, renuncia, troca, cede, mas sempre é rico em dignidade e sinceridade.
O amor perfeito fala ao coração, ao contrário do imperfeito que fala ao cérebro, aos nervos, causando medo, revolta, apreensão.
O amor perfeito toca na alma, o imperfeito causa ciúme, delírios, medo, leva ao uso de drogas, bebidas e outros vícios, amor perfeito é calmaria, o imperfeito, mar revolto.

O amor perfeito nasce da amizade, cresce no respeito e vive do consentimento das almas afins, eu quero, tu queres, nós queremos, sempre assim...
O imperfeito mal conjuga o verbo, apenas um quer, é tirano, impõe vontades, vence pela insistência, pelo temor, pela opressão.

Amor perfeito é desejo que se junta, o imperfeito é quase um estupro da alma, é paixão passageira, fogo de palha, chama que apenas queima, o verdadeiro é a própria brasa, fogo eterno alimentado por mãos que se querem, se desejam e se encontram.

Amor perfeito é encontro, toque suave da madrugada perdida no imaginário do tempo, amor perfeito não conta no relógio, vara a eternidade, ultrapassa o véu da morte, porque eu te espero, tu me esperas e nós nos encontramos, sempre...

Paulo Roberto Gaefke
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